Advance Paris A12 Classic por José Victor Henriques.
Fui dar uma volta num A12, e descobri que tem um dos melhores amplificadores de auscultadores do mercado; e aceita sinais digitais via HDMI de SACD, Blu-Ray-Audio e DVD-Audio.
Quando pedi a Delfin Yanez um amplificador Advance Paris Classic A12 para testar, ele propôs-me o A10. E compreende-se o porquê: Delfin é um acérrimo defensor do princípio de quanto menos componentes no caminho do sinal, melhor. Mais potência exige a utilização de mais transístores, o que significa mais potencial para desvios de fase e desfasamentos temporais, que podem afetar a nossa perceção do tempo e do ritmo na música.
Assim, não devemos investir em mais potência do que aquela que é necessária. O melhor caminho para resolver problemas complexos é a simplicidade de meios.
O melhor caminho para resolver problemas complexos é a simplicidade de meios
José Victor Henriques
Além disso, o A12 é mais caro (2.690 €), e também mais pesado (18kg), o que torna a logística da entrega e montagem mais complicada. Acresce que, na secção digital, o A12 utiliza chips Burr Brown PCM 1796, enquanto o A10 (pelo menos o original) utiliza os AK4490, que são considerados muito mais musicais.
Nota: Verifiquei e o A12 é totalmente compatível com 32bit/384kHz e DSD128 (DoP). Também é compatível com ficheiros MQA do Tidal via Roon. Na reprodução, utilizei o protocolo Wasapi e não ASIO.
Por outro lado, eu já tinha ouvido várias vezes o A10, e gostei sempre do resultado sonoro, pelo que isso seria meio caminho andado para uma avaliação mais positiva.
Mas eu insisti no A12, e já vamos ver o porquê desta insistência.
Publicado por deladm em 10/11/2024 Publicado por deladm em 06/11/2024 Publicado por deladm em 30/10/2024
Receita antiga, som delicioso
O segredo da linha Advance Paris Classic reside no amplificador a transístores de Classe A/B. É uma receita ‘à antiga’ sem as modernices da Classe D.
O prévio a válvula e o DAC são argumentos de venda adicionais, assim como os vuímetros e o painel em vidro, mas é com fontes analógicas, isto é, ligado a um leitor-CD, DAC externo, ou gira-discos (andar de Phono configurável), que estes amplificadores mostram que estão numa classe à parte, se considerarmos o seu preço muito acessível, relativamente à potência disponível, sendo capazes de alimentar qualquer coluna difícil.
É certo que utilizam realimentação negativa para garantir estabilidade alta e distorção baixa, desde que o volume seja mantido dentro de parâmetros racionais; e também é certo que o andar de ganho a válvulas funciona mais como tempero de segunda harmónica do que como exemplo da transparência do vácuo.
Se é dos que compram amplificadores a olhar para um teste SINAD, esqueça. Olhe, leve os seus discos e faça o teste auditivo na Delaudio. Aproveite, e leve também o seu amplificador para comparar, pois vai ter uma surpresa.
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